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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(11): 361-366, nov. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-611359

RESUMO

OBJETIVO: comparar a acurácia da mensuração ultrassonográfica transvaginal do colo uterino com o escore de Bishop para predição do parto vaginal após indução do trabalho de parto com misoprostol a 25 mcg. MÉTODOS: realizou-se estudo de validação de técnica diagnóstica com 126 gestantes com indicação para indução do trabalho de parto, as quais foram avaliadas pelo escore de Bishop e por ultrassonografia transvaginal para mensuração cervical. As pacientes foram submetidas, também, à ultrassonografia obstétrica transabdominal para avaliação da estática, pesos fetais e índice de líquido amniótico, e à cardiotocografia basal para avaliação da vitalidade fetal. Procedeu-se à indução do trabalho de parto com misoprostol vaginal e sublingual, um dos comprimidos contendo 25 mcg da droga e o outro apenas placebo. Os comprimidos foram administrados a cada seis horas, em um número máximo de oito. Construíram-se tabelas de distribuição de frequência e calcularam-se medidas de tendência central e de dispersão. Curvas ROC foram construídas para avaliação do escore de Bishop e da medida ultrassonográfica do colo uterino para predição de parto vaginal. RESULTADOS: obteve-se uma área sob a curva ROC de 0,5 (p=0,8) para medição do colo uterino pela ultrassonografia transvaginal, enquanto a curva ROC do escore de Bishop (ponto de corte ³4) apresentou área de 0,6 (p=0,02). O escore de Bishop ³4 apresentou sensibilidade de 56,2 por cento e especificidade de 67,9 por cento para predição de parto vaginal, com razão de verossimilhança positiva de 1,75 e negativa de 0,65. CONCLUSÕES: a medida ultrassonográfica transvaginal do colo uterino não foi boa preditora da evolução para parto vaginal em pacientes com trabalho de parto induzido com misoprostol. O escore de Bishop foi melhor preditor para parto vaginal nestas circunstâncias.


PURPOSE: to compare the accuracy of transvaginal ultrasonographic measurement of the uterine cervix with Bishop's score for the prediction of vaginal delivery after labor induction, with 25 mcg of misoprostol. METHODS: a prospective study for the validation of a diagnostic test was conducted on 126 pregnant women with indication for labor induction. The patients were evaluated by Bishop's score and transvaginal ultrasonography for cervical measurement. They also undergone obstetric transabdominal ultrasound to evaluate static and fetal weight, as well as the amniotic fluid index, and basal cardiotocography for the evaluation of fetal vitality. Labor was induced with vaginal and sublingual misoprostol, one of the tablets containing 25 mcg of the drug and the other only placebo. The tablets were administered every six hours, with a maximum number of eight. Frequency tables were obtained, and measures of central tendency and dispersion were calculated. ROC curves were constructed for the evaluation of Bishop's score and ultrasonographic measurement of the uterine cervix for the prediction of vaginal delivery. RESULTS: the area under the ROC curve was 0.5 (p=0.8) for the ultrasonographic measurement of the uterine cervix, and 0.6 (p=0.02) for Bishop's score (cut point ³4). Bishop's score had a sensitivity of 56.2 percent and specificity of 67.9 percent for prediction of vaginal delivery, with a positive likelihood ratio of 1.75 and a negative one of 0.65. CONCLUSIONS: ultrasonographic measurement of the uterine cervix was not a good predictor of evolution to vaginal delivery among patients with misoprostol-induced labor. Bishop's score was a better predictor of vaginal delivery under these circumstances.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Colo do Útero , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Ultrassonografia Pré-Natal , Monitorização Uterina , Trabalho de Parto Induzido , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Prospectivos , Reprodutibilidade dos Testes , Curva ROC
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(9): 548-553, set. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-421917

RESUMO

OBJETIVO: estudar a mortalidade materna por hipertensão na gestação, estimando a razão de mortalidade e o perfil das pacientes que foram a óbito por esta causa. MÉTODOS: estudo retrospectivo dos óbitos maternos devidos à hipertensão ocorridos na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará - MEAC/UFC, no período de 1981 a 2003. Foram avaliadas as razões de mortalidade materna geral (RMM) e específica para hipertensão e, nesta população de hipertensas, os dados epidemiológicos e clínicos. RESULTADOS: registraram-se 296 casos de óbitos maternos e 184.672 nascidos vivos (NV), resultando em RMM de 160,28/100.000 NV. A causa de óbito mais freqüente foi hipertensão (41,2 por cento), com 122 casos e média anual de 5,3 óbitos e RMM para hipertensão de 60,10/100.000 NV. Analisando-se o grupo de mortes por hipertensão verificou-se que a idade materna variou de 13 a 42 anos, com média de 26 anos. A maioria das pacientes originou-se do interior do estado. As mortes aconteceram principalmente nas primeiras 24 horas após a admissão hospitalar (50,9 por cento). Houve predomínio de mortes em primigestas (40,3 por cento) e na faixa entre 31 e 38 semanas (48,2 por cento). A eclâmpsia ocorreu em 73 pacientes (64,1 por cento), sendo mais prevalente durante a gestação (53,4 por cento). Aconteceram 101 óbitos no período puerperal. Houve predomínio de cesárea (62,3 por cento) e de anestesia geral (45,1 por cento). A assistência pré-natal não foi realizada em 61,4 por cento das pacientes. CONCLUSÕES: as razões de mortalidade materna geral e por hipertensão foram elevadas, sendo a hipertensão a principal causa de óbito materno em nossa maternidade


Assuntos
Gravidez , Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Eclampsia , Hipertensão/mortalidade , Mortalidade Materna , Complicações na Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Estudos Retrospectivos
4.
Femina ; 33(2): 127-134, fev. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-423857

RESUMO

A prematuridade continua sendo um dos grandes dilemas da obstetrícia. Além de responder por cerca de 70 porcento das mortes neonatais, está relacionada com elevados índices de morbidade, sendo responsável por metade das sequelas neurológicas, incluindo a paralisia cerebral. Todos os avanços obtidos, até o momento, parecem insuficientes para impedir ou retardar significativamente o parto prematuro. As melhorias alcançadas na redução da morbimortalidade neonatal provavelmente são fruto mais importantes dos progressos da neonatologia. Entretanto, devemos reconhecer que medidas antenatais podem ser implementadas para redução da morbimortalidade neonatal. Fica claro que a assistência pré-natal de qualidade, precocemente iniciada, deve ser continuamente reforçada. Afora isso, de acordo com as evidências atuais, destacamos o uso de: bloqueadores de canal de Cálcio, quando houver necessidade de tocólise; emprego sistemático de 24 mg de Betametasona, entre 24 e 34 semanas, se houver risco de parto prematuro, e Estearato de Eritromicina na ruptura prematura das membranas, quando da conduta expectante. Além destes, o tratamento das infecções urinárias, mesmo que assintomáticas, reduzindo os riscos de pielonefrite e, talvez, prematuridade. Infelizmente, não há evidência científica que justifique plenamente outras condutas


Assuntos
Gravidez , Feminino , Humanos , Mortalidade Infantil , Recém-Nascido Prematuro , Trabalho de Parto Prematuro , Mortalidade Perinatal , Cuidado Pré-Natal , Tocólise
5.
Femina ; 32(4): 299-313, maio 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-401294

RESUMO

A restrição de crescimento fetal (RCF) é uma das ocorrências mais freqüentes na prática obstétrica, constituindo-se na segunda causa de mortalidade perinatal. Mesmo com os avanços na assistência neonatal, associa-se com alta morbidade precose e tardia. Vários termos têm sido utilizados para designar o feto ou recém-nascido pequeno, substituindo-se a expressão crescimento intra-uterino retardado para evitar correlação com função mental anormal. Considera-se feto com restrição em seu crescimento, aquele que sofreu alteração patológica impedindo seu potencial de crescimento, embora, na prática, em virtude de dificuldades em determinar esse potencial, alguns autores consideram fetos abaixo do percentil 10 como restrição. Sua incidência varia na literatura, conforme o conceito adotado, sendo maior nos países em desenvolvimento. Os fatores implicados em sua etiologia podem atingir os compartimentos maternos, fetais, placentários e do cordão. A medida do fundo uterino é sugerida como triagem diagnóstica de RCF. A ultra-sonografia é o principal método diagnóstico, utilizando como parâmetros a biometria, peso e razões biométricas fetais, destacando-se a relação diâmetro transverso do cerebelo/circunferência abdominal e medidas seriadas do feto que mostram melhor predição que o Doppler. Convém utilizar múltiplos parâmetros ultra-sonográficos para estabelecer o diagnóstico com segurança...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Mortalidade Perinatal , Desenvolvimento Embrionário e Fetal
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 22(5): 257-263, jun. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-325706

RESUMO

Objetivos: avaliar a evolução da gestação, controle metabólico e resultados perinatais de pacientes diabéticas pré-gestacionais e fazer um estudo comparativo entre os resultados de pacientes com diabetes insulino-dependente e não-insulino-dependente. Métodos: análise retrospectiva de prontuários de 57 pacientes com diagnóstico de diabetes pré-gestacional que iniciaram pré-natal no Serviço de Medicina Materno-Fetal da Maternidade - Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará, no período de janeiro 1995 a dezembro de 1998. As 57 grávidas incluídas no estudo foram divididas em dois grupos: grupo I, composto de 28 pacientes portadoras de diabetes insulino-dependente (tipo I), e grupo lI, com 29 gestantes com diabetes não-insulino-dependente (tipo lI) controladas com dieta ou com hipoglicemiante oral antes da gestação. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos em relação à necessidade de internamento para controle glicêmico (39,2 por cento x 27,5 por cento) e complicações maternas, tais como: hipertensão arterial crônica (14,2 por cento x 27,5 por cento), doença hipertensiva específica da gravidez (14,2 por cento x 17,2 por cento), amniorrexe prematura (3,5 por cento x 10,3 por cento), infecção do trato urinário (10,7 por cento x 6,8 por cento) e trabalho de parto prematuro (3,5 por cento x 6,8 por cento). Foi observado, porém, maior número de episódios de hipoglicemia materna entre as pacientes insulino-dependentes (35,7 por cento x 3,4 por cento). Os resultados perinatais foram semelhantes. Observamos elevados índices de malformações e morbimortalidade perinatal. Conclusão: não houve diferença na incidência de intercorrências clínicas e obstétricas entre as pacientes insulino-dependentes e não-insulino-dependentes, excluindo-se hipoglicemia materna.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Diabetes Mellitus , Feto , Complicações na Gravidez
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